É como...

Como um doce sentimento que se quebra.
Como um raro movimento que não se repete...
Como o rio que vai embora e não precisa de empurrão.
É coisa simples que flui, sem medo de parecer errada, sem desejo de acontecer mais tarde.
Certas coisas não precisam ser coladas depois que elas vão ao chão e se separam, em pequenos pedacinhos. Não precisam de amparo, não precisam de aconchego.
É como o amor que um dia vem com força de avalanche! E um dia vai embora com um porta que se fecha e uma chave jogada em um canto gaveta.
É o momento que se foi, só porque você piscou! É o vento que soprou e levou pra longe aquela última folha da primavera.
É como a estrada que te leva, pra outros rumos, outros caminhos. É a mão que te guia. É a ideia que te acompanha e te abre a cabeça.


Foto: Aline Lima

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